«A arte parasita a vida, tal como a crítica parasita a arte.»
Harry S. Truman
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Último Tango em Paris (1972)
Discutir o Último Tango em Paris exige, de certo modo, também uma discussão paralela, intersticial, da história hodierna do cinema, e dos próprios intervenientes no filme. Este, aquando a sua estreia, foi prontamente banido em vários países (incluindo Portugal), e produziu tanta comoção como lucro. A famosa crítica de Pauline Kael no The New Yorker anunciava então a alvorada de uma nova era para a sétima arte. Mas, decorridas que estão algumas décadas, deparamo-nos com uma paisagem cinematográfica que se esquivou de maneira hábil e trocista ao messianismo de tais arautos.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Zardoz (1974)
Uma enorme cabeça de pedra voga no ar, morosamente, em direcção à terra. Aí, acerca-se dela uma troupe de cavaleiros, envergando máscaras que nos fazem imediatamente pensar no deus bifauce dos romanos: Jano. Jano, aquele que contempla passado e futuro simultaneamente, e que dá também o mote da guerra.
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